Mano Penalva
Mano Penalva (n. 1987, Salvador, Brasil). Vive e trabalha em São Paulo.
A produção de Mano Penalva parte do deslocamento dos objetos do contexto cotidiano e reflete o interesse do artista pela Antropologia e Cultura Material. Por meio de diferentes mídias como escultura, instalação, pintura, fotografia e vídeo, Penalva propõe novos agrupamentos estéticos a partir das estratégias de venda do varejo, das suas experiências de coleta de histórias e da observação do campo que transita entre a Casa e a Rua. Penalva realça com seus trabalhos a ideia de que a exponencial proliferação de objetos e imagens não se destina a treinar a percepção ou a consciência, mas insiste em fundir-nos com eles.
É bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2008). Frequentou por 7 anos cursos livres de arte do Parque Lage (2005 - 2011). Atualmente, faz parte do Massapê Projetos, plataforma gerida por artistas que possibilita o pensamento e produção de arte sediada em São Paulo, da qual é o idealizador.
Nos últimos anos participou de diversas residências artísticas: Casa Wabi - Puerto Escondido (México) 2021, Fountainhead Residency - Miami (EUA) 2020, LE26by / Felix Frachon Gallery - Bruxelas (Bélgica) 2019, AnnexB - Nova Iorque (EUA) 2018, Penthouse Art Residence - Bruxelas (Bélgica) 2018, R.A.T - Residência Artística por Intercâmbio - Cidade do México (México) 2017, Pop Center - Camelódromo Porto Alegre (Brasil) 2017.
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Mano Penalva (b. 1987, Salvador, Brazil). Lives and works in São Paulo.
Mano Penalva's production comes from the displacement of everyday objects, reflecting the artist's interest in Anthropology and Material Culture. Through mediums such as sculpture, installation, painting, photography and video, Penalva proposes new aesthetic arrangements based on retail sales strategies, his own experience of collecting stories and the observation of the field between the Home and the Street. With his artwork, Penalva emphasizes the idea that the exponential proliferation of objects and images is not intended to train our perception or consciousness, but rather invite us to merge with them.
Penalva holds a Bachelor's Degree in Social Communication from the Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro (2008). He attended art courses at Parque Lage for 7 years (2005-2011). He founded the artist-run space and studio, Massapê Projetos that focuses on critical art thinking and production.
In recent years he has participated in several artistic residencies such as Casa Wabi - Puerto Escondido (Mexico) 2021, Fountainhead Residency - Miami (USA) 2020, LE26by/ Felix Frachon Gallery - Brussels (Belgium) 2019, AnnexB - New York (USA) 2018, Penthouse Art Residence - Brussels (Belgium) 2018, RAT - Artistic Residence for Exchange - Mexico City (Mexico) 2017, Pop Center - Camelódromo Porto Alegre (Brazil) 2017.
CV
Mano Penalva (Salvador/BA, 1987), vive e trabalha em São Paulo. É formado em Comunicação Social (PUC-RJ), onde também cursou Ciências Sociais com ênfase em Antropologia. Frequentou por 6 anos cursos livres de arte do Parque Lage.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
2024
Forró, (MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto), São Paulo, Texto Omar Porto
Crepom, (Casa de Cultura do Parque - São Paulo), São Paulo, Texto Mariana Leme
Sala de estar, (Museu Mineiro - Belo Horizonte), Minas Gerais, Curadoria Wagner Nardy
Dois pra lá, dois pra cá, (Simões de Assis Galeria - Curitiba), Paraná, Texto Mateus Nunes
2023
Sala de estar, (MAMAM - Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães - Recife), Pernambuco, Curadoria Wagner Nardy
Cumeeira, ( Simões de Assis Galeria - São Paulo), São Paulo, Texto Marcelo Campos
De Costa a Costa, (Instituto Guimarães Rosa México - Cidade Do México), México, Texto Mariana Leme
De Costa a Costa, (LLANO Galeria - Cidade Do México), México, Texto Mariana Leme
2022
Cama de Gato, (LLANO Galeria - Cidade do México), México, Texto Pollyana Quintella
Alpendre, (Galeria Portas Vilaseca - Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Texto Tiago de Abreu Pinto
Entre les Plis, (Felix Frachon Gallery - Bruxelas), Bélgica, Texto Mariana Leme
2021
Ode ao vento, Puerto Escondido, Oaxaca , México, (LLANO Galeria), Texto Julia Lima
2020
Um tanto de espaço, um tanto de tempo, (Central Galeria - São Paulo - exposição virtual), São Paulo
Pindorama, (Central Galeria - São Paulo - exposição virtual), São Paulo
2019
Casa de Andar, (Portas Vilaseca Galeria - São Paulo), São Paulo, Texto Pollyana Quintella
Acordo, (Central Galeria - São Paulo), São Paulo, Texto Juliana Monachesi
2018
Hasta Tepito, (b[X] Gallery - Nova Iorque), Estados Unidos, Curadoria Julie Dumont
ReQuebra, (Frédéric de Goldschmidt Collection - Bruxelas), Bélgica, Curadoria Julie Dumont
Truk(ə), (Soma Galeria - Curitiba), Paraná, Curadoria Josué Mattos
2017
Proyecto para Monumento, (Passaporte Cultural - Cidade do México), México, Curadoria Yunuen Sariego
Estado Sul, (Camelódromo POP Center - Porto Alegre), Rio Grande do Sul, Curadoria Franck Marlot
Andejos, (MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto), São Paulo, Texto Olivia Ardui
2016
Balneário, (Central Galeria - São Paulo), São Paulo, Texto Bernardo Mosqueira
2015
Deslocamento, (Qual Casa - São Paulo) como parte do Projeto Mesmo Lugar - Jardim do Hermes - Texto Tarcisio Almeida
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
2025
Overstretching, (Baró Galeria e Artsy), Palma, Curadoria: Esmeralda Gómez Galera
QORPO, FORA, (Massapê Projetos), São Paulo, Curadoria: Cesar kiraly e Yago Toscano
Do escuro, eu via o infinito, (Aalvo Galeria), São Paulo, Curadoria: Carollina Lauriano
Campo em obra IV, (Arco Escola - Cooperativa), São Paulo, Organização: Claudio Cretti, Flora Leite, Frederico Ravioli
The Other Side of the Moon, (Baró Abu Dhabi & O-Contmeporary - Abu Dhabi), Curadoria: Esmeralda Gómez Galera, Elena Belolípetskaia e Mohamed Al Saqqa
Com o que sonham as ervas daninhas?, (Casa França Brasil ),Rio de Janeiro, Curadoria Cesar Kiraly e Yago Toscano
2024
Uma cadeira é uma cadeira é uma cadeira, (Galeria Luisa Strina - São Paulo), Organização Nessia Leonzini e Livia Debbane
Ribeirar, (Galeria da Estação - SESC Grussaí - São João da Barra), Rio de Janeiro, Curadoria Marcelo Campos
III Festival de Vídeo Arte, (Simões de Assis Galeria - Curitiba), Paraná
2023
Passeio Público, (Caixa Cultural Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Curadoria Carolina Rodrigues, Daniela Name, Paula Camargo
Coisa Livre de Coisa, (Massapê Projetos - São Paulo), São Paulo, Texto Ana Roman
Last days of house, (II Fountainhead Biennial / Emerson Dorsch Gallery - Miami), Estados Unidos, Curadoria Omar López-Chahoud
Aberto II, (Casa Villanova Artigas - São Paulo), São Paulo, Curadoria Claudia Moreira Salles, Filipe Assis e Kiki Mazzucchelli
Chão Comum, (Canteiro - São Paulo), São Paulo, Curadoria Ana Roman
Naturaleza, Cuerpo y Construccíon, (LLANO Galeria - Cidade Do México), México
Em tempos como estes, (Galeria Marilia Razuk - São Paulo), São Paulo, Curadoria Érica Burini
Mar, Rio, Fonte, (Galeria Karla Osório - Brasília), Distrito Federal, Curadoria Marcelo Amorim e Nino Cais e Texto Paula Borghi
Coração na mão, (Galerie Salon/H - Paris), França, Curadoria Shannon Botelho
2022
Terzo Paradizo, (Museu Oscar Niemeyer - Paraná), Rio Grande do Sul, Curadoria Marc Pottier
A Abstração é uma Invenção, (Simões de Assis - Balneário Camboriú), Santa Catarina, Brasil
Insólitos, (MAC Paraná, Museu Oscar Niemeyer - Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Curadoria Pollyana Quintella
Alegria, uma invenção, (Central Galeria - São Paulo), São Paulo, Curadoria Patrícia Wagner
Diálogos a partir de obras do acervo, (MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto), São Paulo, Curadoria Daniella Domingues e Taygoara Schiavinoto
Fotografia no acervo do Mapa, (Museu Mapa - Anápolis), Goiás, Curadoria Paulo Henrique Silva
2021
Inaspettatamente (unexpectedly), (Cloud Seven - Bruxelas), Bélgica, Curadoria Frédéric de Goldschmidt e Grégory Lang
“Polígonos, pórticos, matéria e desejo”, (Janaina Torres Galeria - São Paulo), São Paulo, Curadoria Cadu Gonçalves
Oceano de Incertezas, (Soma Galeria - Curitiba), Paraná, Curadoria Julia Souza
Janelas para dentro, (Central Galeria / Galeria Leme - São Paulo), São Paulo, Curadoria Guilherme Wisnik
Ocupação Refúgio, (Sesc Quitandinha - Petrópolis), Rio de Janeiro
Al pie de un volcán, (LLANO Galeria, Cidade do México), México, Texto: Fátima González
Ninguém vai tombar nossa bandeira, (Centro cultural da Diversidade e Massapê Projetos - São Paulo), São Paulo, Curadoria Julia Lima
En llamas, (LLANO Galeria, Cidade do México), México, Texto: Mario Ballesteros
2020
Casa Carioca, (MAR - Museu de Arte do Rio - Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Curadoria Marcelo Campos e Joice Berth
Corpo Poético/Político, (Portas Vilaseca Galeria - Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Curadoria Fernando Mota
What I really want to tell you..., (MANA Contemporary - Chicago) Estados Unidos, Curadoria Jeniffer Inacio (the55project)
2019
Bifê, (Olhão - São Paulo), São Paulo, Organização Leandro Muniz e Cléo Dobberthin
Festivau de C4nn3$ - sem anos de história, (Lona Galeria - São Paulo), São Paulo, Organização Gabriel Pessoto
Tropical Gardens, (Felix Frachon Gallery - Bruxelas), Bélgica, Curadoria Julie Dumont (thebridgeproject)
What I really want to tell you..., (Atchugarry Art Center - Miami), Estados Unidos, Curadoria Jeniffer Inacio (the55project)
24º Salão Anapolino de Arte, (Centro Cultural UFG - Anápolis), Goiás, Seleção Vânia Leal, Ralph Gehre, Josué Mattos e Paulo Henrique Silva
Litro por Kilo, (Massapê Projetos - São Paulo), São Paulo, Texto Leandro Muniz
Experimentos Expandidos, (Casa da Luz - São Paulo), São Paulo, Organização Jp Accacio
RECIPES FOR A B_R_Z_L_ ?, (Spring Break/UN Plaza - Nova Iorque), Estados Unidos, Curadoria Tatiane Santa Rosa (AnnexB)
DEVANIR, HELENIRA, ZULEIKA, VLADIMIR, (Duas Galerias - Belo Horizonte), Minas Gerais, Curadoria Wagner Nardy
2018
Molt Bé, (Galeria Portas Vilaseca - Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Curadoria Raphael Fonseca
Festival ZUM 2018 com o livro Páginas Amarillas, (Instituto Moreira Salles - São Paulo), São Paulo
Bienal das Artes, (SESC Distrito Federal - Brasília), Distrito Federal Curadoria Jacob Klintowitz, Enock Sacramento, César Romero, Rinaldo Morelli and Maurício da Silva Matta
Ser, Habitar e Imaginar, (Concrete Space - Miami), Estados Unidos, Curadoria Adriana Herrera
Blockchain/Alternative barter: a new method of exchange?, (B[x] Gallery - Brooklyn) Nova Iorque, Estados Unidos,Curadoria Pia Coronel
O maravilhamento das coisas, (Galeria Sancovisky - São Paulo), São Paulo, Curadoria Julie Dumont
2017
A Bela e a Fera, (Central Galeria - São Paulo), São Paulo, Curadoria Leda Catunda
Library of love, (Contemporary Arts Center of Cincinnati - Ohio), Estados Unidos, Organização Sandra Cinto
Área, (Saracura - Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Curadoria Omar Porto
As coisas se escoram tortas, (Universidade Federal de Londrina - Londrina), Paraná, Curadoria Danillo Villa e Ricardo Basbaum
Hecha la ley, hecha la trampa, (Calçada da Gloria - Rio de Janeiro) Rio de Janeiro, Curadoria Maykson Cardoso
Hecha la ley, hecha la trampa, (Hangar - Barcelona), Espanha, Curadoria Maykson Cardoso
45º Salão Luiz Sacilotto, (Casa do Olhar Luiz Sacilotto - Santo André), São Paulo
49º Salão de Piracicaba, (Pinacoteca Municipal Miguel Dutra - Piracicaba), São Paulo
UNS, (Espaço BREU - São Paulo), São Paulo
Arranjos, (SAO Espaço de arte - São Paulo), São Paulo, Texto Mariana Leme
2016
Comensais, Projeto A MESA, (Morro da Conceição - Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, Curadoria Maykson Cardoso
Secretaria de Insegurança Pública, (SAO - Espaço de Arte - São Paulo), São Paulo, Curadoria Caroline Carrion
41º SARP, Salão de Arte de Ribeirão Preto, (MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto), São Paulo
Arranjos, (SAO Espaço de Arte - São Paulo), São Paulo, Texto Mariana Leme
2015
Simphony of Hunger: Digesting FLUXUS in five movements, (A PLUS A Gallery - Veneza), Itália, Curadoria September Collective
CONTRAPROVA, (Paço das Arte - São Paulo), São Paulo
22º Salão de Praia Grande, (Galeria Nilton Zanotti - Praia Grande), São Paulo
40º SARP, Salão de Arte de Ribeirão Preto, (MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto), São Paulo
L’imaginaire de l’enfance, (Cité Internationale des Arts - Paris), França, Curadoria Carlotta Montaldo
Formação Acadêmica:
Descolonizar o Inconsciente com Suely Rolnik - Núcleo de Subjetividade (aluno ouvinte PUC -SP) - 2018
Ready-made e imagens prontas como alegorias Neobarrocas com Sergio Romagnolo (aluno ouvinte UNESP) - 2018
Acompanhamento de Projetos no Jardim do Hermes com Nino Cais, Carla Chaim e Marcelo Amorim - 2014/2018
Megamorfosis com Eduardo Abaros em Soma México - 2017
Curso de extensão em História da Arte Museu da Imagem e do Som - São Paulo - 2012
Curso de extensão em História da Arte Museu de Arte de São Paulo - 2011
Graduação em Comunicação Social- Pontifícia Católica do Rio de Janeiro - 2005 - 2008
Cursos livres de arte da EAV - Escola de Arte do Parque Lage, Rio de Janeiro - 2005 - 2010
Residências:
Casa Wabi - Puerto Escondido (Mexico) 2021
Fountainhead Residency - Miami (EUA) 2020
LE26by / Felix Frachon Gallery - Bruxelas (Bélgica) 2019
AnnexB - Nova Iorque (EUA) 2018
Penthouse Art Residence - Bruxelas (Bélgica) 2018
R.A.T - Residência Artistica por Intercâmbio Cidade do México (México) 2017
Pop Center - Camelódromo Porto Alegre (Brasil) 2017
Conartist - New York (EUA) 2014
Coleções públicas:
CIFO - Cisneros Fontanals Art Foundation - Miami - EUA
Frédéric de Goldschmidt Collection - Bruxelas - Bélgica
GALILA’S P.O.C. - Bruxelas - Bélgica
SOHO House São Paulo, Brasil
Fundação Casa Wabi - Oaxaca, Mexico
PAT Art Lab - Augsburg - Alemanha
MON - Museu Oscar Niemeyer - Curitiba, Brasil
Museu Nacional/UFRJ - Rio de Janeiro, Brasil
MAR, Museu de Arte do Rio de Janeiro, Brasil
MAC Paraná, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Brasil
MARP, Museu de Arte de Ribeirão Preto - Brasil
MAPA, Museu de Artes Plásticas de Anápolis - Brasil
Acervo da Laje - Bahia - Brasil
"Penso que no trabalho de Mano Penalva essa qualidade de pele e movimento se atenuam. O corpo do artista parece o tempo inteiro negociar com os corpos-palafita por onde passa. Há nesse empenho um constante exercício em expor-se a essas forças do fora. Nesse caso, muito pouco interessa uma perspectiva etnográfica da caminhada, muito menos o troar afoito de um bandeirante que edificaria apenas linguagens, formas e representações. Nesse aspecto me parece oportuno problematizar um tipo exercício conquistado pelo árduo labor em driblar os ditames de um cotidiano centrado do “eu” para catapultar-se a novas dimensões do próprio corpo. Um corpo plasmado com a paisagem. Que enxerga-se como parte integrante de meio e permite-se ao admirável cruzamento que só a improbabilidade dos acontecimentos é capaz de oferecer. Há nesse modo de caminhada apenas uma obrigação: a de entender a vida, ou a arte, como o próprio gesto escultórico do fazer.” Tarcisio Almeida
"I think that in the work of Mano Penalva this quality of skin and movement are attenuated, and the body of the artist seems to negotiate with the stilt bodies everywhere he goes, and there is a constant exercise in exposing himself to these forces from the outside In this case, it seems opportune to problematize a type of exercise conquered by the arduous work in dribbling the dictates of a quotidian. centered from the self to catapult itself to new dimensions of the body itself, a body shaped by the landscape, which is seen as an integral part of the medium and allows the admirable crossing that only the improbability of events is capable of offering. There is in this mode of walking only a duty: that of understanding life, or art, as the very sculptural gesture of doing. "Tarcisio Almeida
“Há alguns anos, Mano vem se dedicando a pesquisar a formação da cultura brasileira e as maneiras pelas quais ela se manifesta em diferentes contextos. O comércio popular, a rua e a casa vem sendo seus grandes interesses de estudo. O principal procedimento em seu trabalho é a união gambiarresca, precisa e incomum de fragmentos e objetos muitas vezes reutilizados. Os resultados, usualmente de grande impacto visual, nos fazem ter a sensação de estar diante de algo que nos era doméstico e que, de alguma forma misteriosa, tomou vida. E agora, quando olhamos para eles nos ostentando suas próprias mutações, somos agraciados com sintomas da plasticidade da cultura.” Bernardo Mosqueira
"A few years ago, Mano has been dedicated to researching the formation of Brazilian culture and the ways in which it manifests itself in different contexts. The popular commerce, the street and the house have been their great interests of study. The main procedure in his work is the gambiarresca union, precise and unusual of fragments and objects often reused. The results, usually of great visual impact, make us feel as if we were dealing with something that was domestic and that, in some mysterious way, came to life. And now, when we look at them flaunting their own mutations, we are graced with symptoms of the plasticity of culture. "Bernardo Mosqueira
Mano Penalva, Arranjo, Mexico
“Gosto de pensar que meu trabalho é sobre as coisas do mundo, onde a improvisação, reutilização e reconfiguração estão em jogo. Me interesso na forma cotidiana da construção urbana, uso decorativo e prático do material, que de alguma forma refletem as realidades sócio-econômicas e culturais de um povo."
Biography
Mano Penalva (1987, Salvador, Brazil) is a visual artist based in São Paulo. His practice spans sculpture, installation, painting, photography, and video, focusing on the displacement of everyday objects to explore how we construct meaning, memory, and belonging. Using materials collected from street markets and popular environments, Penalva creates compositions that engage with material culture, vernacular knowledge, and visual strategies linked to informal commerce. His work is informed by anthropology, improvisational aesthetics, and the tensions between public and private space. Penalva holds a degree in Social Communication from PUC-Rio and studied for seven years at the School of Visual Arts at Parque Lage. He has participated in several national and international residencies, including Casa Wabi (Mexico), Fountainhead (USA), LE26by Felix Frachon (Belgium), and AnnexB (New York). He is also the founder of Massapê Projetos, an independent art space in São Paulo focused on critical thinking and contemporary art production.
Artist statement
My work is rooted in the observation of everyday life, especially the material culture found in popular markets, urban peripheries, and domestic spaces. I am interested in how ordinary objects — such as raffia bags, wooden beads, fabrics, laces, and found structures — can be recontextualized to reveal new meanings and poetic resonances. Through strategies of appropriation, displacement, and recomposition, I explore the boundaries between art and life, design and ritual, geometry and gesture.
Much of my practice involves gathering and reorganizing materials commonly associated with utility, commerce, or domesticity. These elements are transformed into compositions that speak to abstraction while carrying traces of cultural memory and social history. In my installations, objects no longer serve their original functions; instead, they become part of a formal language that evokes collective experience, improvisation, and embodied knowledge.
Rather than approaching geometry as a system of order and control, I see it as a space of invention — a language in motion that can be bent, layered, interrupted. My work seeks to generate tension between precision and fluidity, between structure and intuition. It is in this in-between space that meaning emerges: from the familiarity of materials, from the logic of accumulation, and from the stories embedded in things.
Influenced by Brazilian modernism, popular culture, and conceptual practices, my work operates within a field of negotiation — between the aesthetic and the political, the visible and the overlooked. By bringing the so-called ordinary into the realm of the visual arts, I aim to activate other ways of seeing, inhabiting, and understanding the world.
Research Area of Interest.
Mano Penalva’s artistic practice is grounded in a sustained interest in material culture and in how everyday objects carry social, historical, and symbolic meanings. His work engages with visual anthropology, attending to gestures, knowledge systems, and informal structures that operate outside institutional art circuits. Moving between domestic and public spaces, his projects explore the thresholds between the intimate and the collective, revealing layers of meaning embedded in seemingly ordinary environments.
A central axis of his research lies in the aesthetics of popular commerce—its strategies of display, accumulation, and visibility. Penalva collects, reorganizes, and recontextualizes materials sourced from street markets, urban corners, and spaces of circulation, incorporating improvised architectures, support structures, and gestures of assembly into his compositions. Manual techniques and vernacular knowledge play a key role in his work, with an emphasis on crafts passed down through generations—such as crepe paper flowers, or weavings made with slats, ropes, and beads.
His approach to geometry is not pure or canonical but expanded—intersected by popular references, utilitarian adaptations, and affective improvisations. In this context, collecting becomes both a poetic and political act: a way of excavating meaning, reorganizing narratives, and producing knowledge from what is discarded, displaced, or overlooked.
Penalva’s practice also reflects a critical awareness of coloniality and the flows of globalization, questioning the circulation of objects, images, and memories in the Latin American context. Through sculpture, installation, photography, and video, he constructs a visual vocabulary that transforms the ordinary into language. His works invite viewers to rethink the role of objects in shaping our perceptions and subjectivities, offering new aesthetic arrangements that are both deeply grounded and radically open to reinterpretation.